Data: 04-04-2012
Criterio:
Avaliador: Miguel d'Avila de Moraes
Revisor: Tainan Messina
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
Canistropsis microps é endêmica do Brasil mas possui distribuição ampla (EOO=331.546,28 km²). Além disso, a espécie está relativamente bem protegida em várias unidades públicas de conservação, como a Reserva Biológica de Poços das Antas, Parque Nacional da Tijuca, Reserva Biológica da Praia do Sul e Parque Nacional da Serra da Bocaina. Por estas razões foi classificada como "Menos preocupante" (LC).
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Canistropsis microps (É.Morren ex Mez) Leme;
Família: Bromeliaceae
Sinônimos:
Canistropsis microps é uma das mais características espécies do gênero, não oferecendo maiores dificuldades quanto à sua identificação (Leme 1998).
Apresenta padrão de distribuição local agregado, formando grandes adensamentos. Em estudo realizado com Canistropsis microps na Ilha Grande, RJ, suas subpopulações foram consideradas muito abundantes localmente, com uma densidade de rosetas por hectare estimada em 84,425. (Nunes-Freitas ; Rocha 2007). A espécie possui subpopulações em 12 municípios do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, Petrópolis, Nova Friburgo, Silva Jardim, Casimiro de Abreu, Magé, Nova Iguaçu, Cachoeiras de Macacu, Duque de Caxias, Mangaratiba, Angra dos Reis, Paraty) e uma no Estado de São Paulo, em Ubatuba (Moura 2002).
Endêmica do Brasil, sendo sua distribuição restrita aos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro (Martinelli et al., 2008; Leme, 1998). Possui registros desde a região centro-sul do Estado do Rio de Janeiro até o litoral norte do Estado de São Paulo, até o município de Ubatuba (Moura 2002). A ocorrência em Santa Catarina, indicada por um único espécime (Reitz 6039) parece retratar um mero equívoco quanto aos dados de coleta, pois o táxon nunca mais foi reencontrado no Estado, apesar da intensa atividade de coleta botânica ali realizada nos últimos quarenta anos, inclusive pelo próprio Raulino Reitz (Leme, 1998).
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Incidência
national
Severidade
very high
Detalhes
A espécie sofre com impactos indiretos que ameaçam a integridade do bioma Mata Atlântica, em especial perda de habitat.
4.4.3 Management
Situação: on going
Observações: A espécie está relativamente bem protegida em várias unidades públicas de conservação (SNUC), como a Reserva Biológica de Poços das Antas, Parque Nacional da Tijuca, Reserva Biológica da Praia do Sul e Parque Nacional da Serra da Bocaina (Leme, 1998).
- LEME, E.M.LSALAMANDRA CONSULTORIA EDITORIAL LTDA. Canistropsis - Bromélias da Mata Atlântica. 1998.
- MARTINELLI, G. ET AL. Bromeliaceae da Mata Atlântica Brasileira: Lista de Espécies, Distribuição e Conservação, Rodriguésia, Rio de Janeiro, v.59, 2008.
- LEME, E.M. Comunicação do especialista Elton M. Leme, especialista na família Bromeliaceae, para o analista de dados Eduardo Fernandez, Pesquisador do CNCFlora, 2011.
- NUNES-FREITAS, A.F.; ROCHA, C.F.D. Spatial Distribution by Canistropsis Microps (E. Morren ex Mez) Leme (Bromeliaceae: Bromelioideae) in the Atlantic Rain Forest in Ilha Grande, Southeastern Brazil, Brazilian Journal of Biology, v.67, p.467-474, 2007.
- MOURA, R.L. A Família Bromeliaceae nas Restingas do Estado do Rio de Janeiro: Fitogeografia, Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2002.
- STEHMANN, J.R. ET AL. Plantas da Floresta Atlântica. 2009. 515 p.
CNCFlora. Canistropsis microps in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Canistropsis microps
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 04/04/2012 - 19:37:41